O bullying pode causar um intenso impacto na autoestima de um sujeito, desde a mais tenra idade, muitas vezes abalando a confiança e mesmo a saúde emocional.
O bullying pode ocorrer dentro da própria família, com brincadeiras e apelidos indesejáveis que acabam por marcar seriamente às crianças, nas escolas a partir dos 3 anos, nos trabalhos, enfim em qualquer meio social.
Todos educadores devem impedir e interromper o bullying. Para tanto há necessidade de percepção nas atitudes das pessoas, na observação direta, na orientação e mobilização dos envolvidos nesse processo fundamental de educar.
O primeiro passo é compreender o bullying para poder ajudar àqueles que se sentem ameaçados.
O bullying é uma forma de comportamento agressivo, direto e intencional. E, pode ter impacto sobre: o corpo, os sentimentos, os relacionamentos, a reputação de uma pessoa. Estas são atacadas – verbal (apelidos ofensivos, provocações, ameaças, intimidação, assédios…), física (bater, chutar, beliscar, roubar, danificar pertences, atitudes inadequadas) e psicologicamente (poder, dominação, espalhar rumores, urdiduras tanáticas) por um ou mais indivíduos. Há também o bullying violento, considerado muito destrutivo, principalmente nas escolas.
Sabemos que o bullying acontece em vários lugares, comumente em segredo, longe dos olhos dos adultos. Freqüentemente, as crianças que intimidam outras querem exercer poder e controle sobre àquele que percebe ser mais fraco para prejudicá-lo, não medindo as conseqüências.
Esse tipo de criança agressora pode ter experimentado algum tipo de abuso em casa, falta de afeto, ausência de limites claros, ou não recebeu ensinamentos apropriados sobre respeito, bondade, disciplina.
Outro tipo de intimidação é o chamado de “fenômeno sem rosto”, o cyberbullying que consiste em práticas de difamação humilhação, ridicularização por meio de ferramentas da internet, sendo o e-mail e redes sociais, como Facebook, Instagram, YouTube … as mais utilizadas.