Sonhos

“Bons são aqueles que se limitam a sonhar aquilo que os maus praticam”. – Platão

Freud quando faz referência ao sono menciona terem sido poucas as oportunidades que teve de lidar com tal problema.

Considera ser esse um assunto essencialmente da fisiologia, apesar de considerar que uma das características do estado de sono seja a de promover mudanças nas condições sob as quais funciona o aparelho mental.

Todavia, quanto aos sonhos, sua importância no tocante às interpretações pode ser sintetizada pela expressão estrada real para o inconsciente usada por Freud em sua obra, que aliás dedicou um livro inteiro para o tema.

Quando dormirmos, nossas defesas normais não têm seu poder habitual de atuação na qual permitirá a intrusão, de todas as espécies de influências provocadoras de angústia.

Aliás, Freud e outros autores defenderam que o sonho pode apresentar uma fonte muito reveladora de angústias e conflitos reprimidos.

Freud esclarece o objetivo que havia estabelecido para ele mesmo: o de demonstrar que os sonhos são – passíveis de interpretação, e ao interpretá-lo atribui-se a ele um sentido e o substitui por algo adequado à cadeia dos atos mentais do homem, como um elo tão verdadeiro e tão importante quanto aos sonhados.

Descobriu também que interpretar um sonho isoladamente, fora da psicanálise, e servir-se dele no curso da psicanálise constituem duas atitudes distintas.

Na psicanálise o sonho é tratado em função do tratamento e, as interpretações que comportem não devem ser referidas e, sim seguir as mesmas regras de prudência exigidas, pelas demais interpretações.

Freud também diz que não há nenhum inconveniente no fato de se deixar de lado um sonho cuja interpretação não seja possível, no entanto, poderá se manifestar em sonhos futuros.

Para Freud alguns sonhos podem equivaler a uma tradução em linguagem onírica de todo o conteúdo de uma neurose e ao tentar interpretá-los coloca-se em movimento as resistências latentes e, logo não se vê nada mais.

O sonho é o fenômeno psíquico cuja expressão mais se aproxima do nosso mundo interno.

É um momento, em que o Ego mais se aproxima do inconsciente. A defesa do Ego ante o material interno é tão forte e, apesar de pouca distância comportam os mecanismos imaginários de disfarce e despistamento.

Silva, H. (1998, p. 11). Na concepção freudiana: Sonho é “um produto da atividade do Inconsciente e que tem sempre um sentido intencional, a saber: a realização ou tentativa de realização – mais ou menos dissimulada, de uma tendência reprimida”.

Sonho é produzido com os pensamentos, dados e experiências que são recalcados para o inconsciente, e que o fazemos de maneira automática e agride o psiquismo.

O sonho, portanto, é algo que, por força do superego, não deve acontecer no pensamento chamado consciente: A censura não o permitiria.

Todo qualquer conteúdo de sonho tem sua origem nas experiências, afetos, esperanças, fantasias, conflitos, desapontamentos correntes, sejam conscientes ou inconscientes, do passado e do presente.

Um sonho só se forma quando um evento corrente estabelece contato com um impulso do passado – isto é com um desejo infantil.

Tendo sonhado, alguém descreve o que sonhou e essa descrição corresponde ao que chamamos de sonho manifesto.

Subjacentes ao sonho manifesto estão ideias e sentimentos, alguns dos quais pertencem ao presente, alguns ao passado, alguns dos quais são pré-conscientes, outros inconscientes: é o conteúdo latente.

Embora estejamos interessados no sonho manifesto, ainda mais nos interessam são os pensamentos latentes que dão origem ao mesmo.
Os processos fundamentais para elaboração do sonho:

1. Condensação – Um sonho não apenas representa as associações do dia, mas também relembrará acontecimentos, fantasias e emoções pertencentes a diferentes épocas e circunstâncias do passado.

2. Deslocamento – O deslocamento num sonho é realizado pela colocação de um elemento no primeiro plano de interesse no conteúdo manifesto, portanto, esse elemento será de menor significação, quando os pensamentos latentes ao sonho forem evocados.

3. Dramatização – é a representação no sonho manifesto, de uma ação ou de uma situação, que os mecanismos operam a partir dos pensamentos latentes. Um filme é projetado na tela de nosso cinema privado interior efetuada por imagens visuais, embora as representações auditivas possam estar presentes.

4. Elaboração secundária – é um mecanismo que consegue elaborar uma história coerente e interligada, a partir de pensamentos latentes multiformes. Ela difere dos outros mecanismos oníricos pelo fato de surgir de níveis mais conscientes da mente.

A conjunção dos três primeiros mencionados acima (condensação, deslocamento e dramatização) dá o caráter simbólico – esotérico do sonho. Destes processos, resulta a chamada simbolização onírica, que dá ao sonho um sentido esotérico.

Em sentido amplo podemos considerar a simbolização como qualquer formação substitutiva. Em sentido restrito, modo de representação que se distingue pela constância da relação entre o símbolo e o simbolizado inconsciente.

Esta constância encontra-se não apenas no mesmo indivíduo e de um indivíduo para outro, mas nos domínios mais diversos (mito, religião, folclore, linguagem, etc.) e nas áreas culturais mais distantes entre elas, segundo (Laplanche e Pontalis, 1997).

No trabalho de análise, o termo simbolismo refere-se a uma relação bem mais restrita, embora extremamente importante, de assuntos que tratam os aspectos mais íntimos da vida.

Os símbolos são absolutamente “padronizados” e, em geral, significam a mesma coisa em culturas diferentes, para pessoas diferentes, e para a mesma pessoa, em diferentes ocasiões.

Freud recomenda muita cautela na interpretação do sonho e, aconselha que se tenha em mente, que “a interpretação correta só pode ser alcançada, segundo um contexto” pois, os símbolos costumam ter múltiplos significados.

Sharpe, 1971 menciona que “O principal método de deformar os pensamentos oníricos é realizado pelo simbolismo”.

“O simbolismo ocorre apenas numa só direção, a saber, a partir da mente inconsciente, com os símbolos sendo a representação do conteúdo inconsciente reprimido”.

A experiência psicanalítica segundo a mesma autora demonstra que as ideias simbolizadas se referem aos fatores fundamentais e básicos da nossa existência real, exemplificando: nossos corpos, a vida, a morte e a procriação.

Enfatiza também que devemos considerar os sonhos como produto psíquico individual do armazenamento de experiências específicas, no qual ocorrem: conhecimento; expressão; significados que podem ser explicitados; e que se encontram formas de linguagens muito bem estruturada.

Comunicamos através dos significantes, das palavras, dos gestos, dos objetos, dos sinais, aos quais atribuímos um certo sentido.

Os significantes, verbais ou não verbais, estão na base de todo sistema de pensamento. Pensamos com significantes que nos permitem articular significados.

O pensamento consciente caracteriza-se: pelo nítido predomínio do pensamento verbal e por meio de pensamento associativo, lógico, racional e dedutivo.

O pensamento inconsciente caracteriza-se: pelo “pensamento em imagens” e o “pensamento em atos”, dando origem a fantasmas que são representantes de atos significantes; e pela utilização de um modo de pensamento analógico.

No pensamento analógico um significante evoca outro significante, que representa uma certa analogia e, portanto, pode ser substituído.

Podemos encontrar nos gracejos, em certas formas de humor, nas quais apresenta-se como um duplo sentido conscientemente provocado pela escolha de um significante ambíguo.

Encontramos também nas expressões verbais como figuras de linguagem: metáforas, metonímias,… e, nas expressões não verbais, corporal, gestual aparecendo não por analogia, mas pela ambivalência, isto é, coexistência, num mesmo gesto, um sentimento consciente e um sentimento inconsciente que lhe é oposto.

Para Sharp o sonho é uma linguagem e, portanto, uma forma de expressão do pensamento, com formas de elocução despertadas pela imaginação, afetos e emoções, que dão mais vivacidade e significância à narrativa.

Em psicanálise, toma o nome de sonho manifesto, que contêm: metáforas, metonímias, anacolutos, eufemismos, sinédoques, entre outras figuras de linguagem.

O símile e a metáfora: uma forma de analogia que se faz de alguma coisa com outra que se lhe assemelha.

Num sonho, quando o sonhador o emprega, ele, na verdade, avoca a si mesmo, o direito de usar com inteira liberdade, imagens as mais diversas sem compromisso com o tempo, nem com a lógica para exprimir, as emoções e os afetos experienciados no sonho.

Fala-se de símile nos sonhos devido as expressões que muito se repetem como: “semelhante a”, “como se fosse”… Ocorre também a metáfora que é um símile condensado, do qual se excluem as expressões de comparação.

Assim tenho um símile quando digo que sonhei com o meu professor a falar como se fora um papagaio.

Na metáfora seria – sonhara que o meu professor era papagaio. Podemos exemplificar: Minha mãe é bondosa como uma santa (Metáfora).

Metáfora, etmologicamente significa transporte, transposição.

No sonho diz haver metonímia: quando o sonhador, auxilia o trabalho da censura, vale-se de uma imagem onírica para representar o que haja de latente.

Ao sonhar, o sonhador vivencia o fenômeno da simbolização, todos símbolos são indicativos de um ambiente específico, tendo ocorrido, apenas a substituição de um nome por outro, sendo o cerne, o mesmo.

“Uma senhora sonhou que parecia pensar que no sonho dela, um bebê acabara de nascer. A parte superior do seu rosto era da cor da ardósia. Uma considerável ansiedade fora sentida no sonho devido o último aspecto.

Experiências relacionadas com trabalhos ginecológicos foram às associações imediatas, mas estas, não evocaram qualquer emoção.

Esta foi libertada após a simples compreensão de que “da cor da ardósia” na experiência real achava-se primordialmente associada com lousas, ou seja, pedras tumulares (isto é, metonímia).

“Lousas” evocam uma lembrança do enterro de uma boneca e de uma laje erguida como lápide de sepultura.

Uma explosão de emoção acompanhou a recordação e o desejo não identificado no sonho tornou-se mais claro quando, em acréscimo ao precedente, a paciente lembrou-se da sepultura de dois filhinhos de sua mãe que haviam morrido antes dela nascer e fantasias suas sobre o ventre da mãe.” (Sharp, 1971).

Outros exemplos: Romário é um bolão; beber um copo.

A sinédoque é uma figura de expressão em que a parte desempenha o papel do todo, ou o todo desempenha as partes; o singular pelo plural.

Nos sonhos temos que alguns membros exprimem outros, que caixas e afins exprimem a genitália feminina, do mesmo modo que o sapato de uma mulher que alguém, sendo homem, calça num sonho.

Exemplificando: A mão que toca um violão, se for preciso vai à guerra; um ferro por uma espada; o inimigo pelos inimigos.

O anacoluto, a censura mais uma vez aparece no sonho, para estabelecer lacunas de sequência, de coerência e obriga o sonhador a arquitetar com muita ênfase um enredo convincente.

O paciente ao relatar esforça-se para narrar, passando ao analista uma sensação de ansiedade, que são expressas pela busca de sinônimos e figurações mais expressivas.

Em caso de ocorrer essa situação, há quebra da coerência, uma verdadeira lacuna que pode ser explorada, no momento da interpretação.

Exemplo: E a menina, para não passar a noite só, era melhor que…

Em termos de linguagem, o eufemismo é um ato de elegância, de que nos valemos para significar ideias tristes, inconvenientes ou desagradáveis, valendo-se de outras mais atenuantes. Como há disso nos sonhos!

Exemplificando: Aconteceu,… D. Elvira mudasse de residência para outro mundo.

O sonho é uma linguagem e essas figuras de linguagem apresentadas contribuem para a nossa reflexão e nos mostra algo mais a ser utilizado quando se quer interpretar com mais precisão.

O sonho é a chave para a compreensão da fantasia inconsciente e a chave para o armazém da memória e da experiência. O desejo e a fantasia têm à disposição todas as experiências da infância.

Segundo Sharp o sonho é uma pedra de toque com referência à precisão de interpretação da transferência.

Com auxílio do sonho o analista poderá se manter em contato com o real, de forma inconsciente, transferindo para ele quem faz esta transferência.

O sonho com suas associações fornece-nos a ponte entre o passado e o presente e através da análise da transferência permite-se analisar o presente, o passado e os conflitos inconscientes, portanto, é na pessoa do analista para quem os problemas da mente inconsciente são transferidos.

A importância do ato significante não escapou a Freud, podemos lembrar a história do carretel que a criança joga, para fazer desaparecer e reaparecer: este ato simboliza, por analogia, a ausência da mãe e a presença da mãe.

Freud se apegou ao “forte–dá”, verbalização acompanhada de gesto enfatizando seu sentido, mas seu sentido estava no ato, antes de estar na palavra.

“Com a Interpretação dos Sonhos,
efetivamente, algo de uma essência diferente,
de uma densidade psicológica concreta, é
reintroduzido, a saber, o sentido…
Quando interpretamos um sonho, sempre
estamos em cheio no sentido.
O que está em questão é a subjetividade do sujeito
nos seus desejos, na sua relação com seu meio,
com outros, com a própria vida…
Freud… ousou dar a importância àquilo
que lhe acontecia, às antinomias da sua infância,
às suas perturbações neuróticas, aos seus sonhos.
Daí ser Freud para todos nós um homem, que, como
cada um, está colocado no meio de todas
as contingências – a morte, a mulher, o pai.”
(Seminário I, Jacques Lacan)

Referências Bibliográficas.

AFONSO, Plácido, Sexo e Psicanálises. São Paulo: Evolução, 1969. (Este livro nos mostra de maneira simples, mas com muita riqueza a importância do sexo na vida do homem, isto é, como pedra angular do edifício de sua personalidade. Portanto, como está relacionado aos sonhos, é importante conhecê-lo.)

BRENNER, Charles, Noções Básicas de Psicanálise: Introdução à Psicologia Psicanalítica. São Paulo: USP, Rio de Janeiro: Imago, 1975. (Este livro ressalta a teoria psicanalítica dos sonhos nas três partes: conteúdo latente, conteúdo manifesto, elaboração do sonho e fatores que a influenciam; no capítulo 7, página 161).

BRABANT, Georges P. Chaves da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. (O autor fala da retomada da obra de Freud, por Lacan, lembrando que o sonho tem a estrutura de uma frase, ou de um quebra-cabeça, p. 167. É um livro interessante ao mesmo tempo crítico abordando também as divergências entre Freud e outros autores.)

CARVALHO, Uyratan de, Psicologia. São Paulo: SPOB. 1998.

CLARET, Martin, Freud Por Ele Mesmo. São Paulo: Ed. Martim Claret Ltda, 1994 (O autor coloca que no início do século Freud publicou um livro perturbador, sua obra-prima: A Interpretação dos sonhos, p. 81.)

ESTEVAM, Carlos, Freud: Vida e Obra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 199 (Este livro escrito de maneira clara, simples aborda o sonho e o sentido do sonho, o pesadelo, os mecanismos do sonho enfatizando que Freud afirmava que se os sonhos fossem examinados cientificamente tornariam a psicologia numa verdadeira ciência p. 43).

ETCHEGOYEN, R. Horário – Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

FRANCO, Sérgio de Gouvêa, Hermenêutica e Psicanálise na Obra de Paul Ricouer. São Paulo: Ed. Loyola, 1995. (No capítulo 2,3 e 4 o autor coloca sobre a hermenêutica do símbolo num encontro com a psicanálise numa reflexão filosófica p. 53)

FENICHEL, Otto, Teoria Psicanalítica das Neuroses. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte: Livraria Atheneu, sd.

FREUD, Sigmund, Edição Eletrônica Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, sd.

___ (1900), A Interpretação de Sonhos. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (ESBOCSF). Rio de Janeiro: Editora Imago, 1980.

GOLDIM, Alberto, “Freud Explica”. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. (Neste livro, no capítulo sobre a insônia, o autor faz algumas referências sobre o sonho, p. 31).

GREENSON, Ralph R. Investigações em Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1982-Vol 1e 2. (O autor deste livro, no volume 2, capítulo 23 p. 421 discorda de colocações feitas por alguns psicanalistas a respeito de que o sonho teve sua importância clínica diminuída, não tendo nenhum valor para a terapia psicanalítica).

GRINSNTEIN, Alexander, As Normas de Freud para Interpretação dos Sonho. Rio de Janeiro: Imago, 1987.(Neste livro o autor enfatiza que a compreensão do sonho do paciente pode ser considerada a pedra de toque da psicoterapia, pois revelam mais que ele pode dizer diretamente. Opina, o autor que as normas e sugestões recolhidas das obras de Freud, seria de grande valor para o trabalho com os sonhos).

GRÜNSPUN, Haim, Distúrbios Neuróticos da Criança. Rio de Janeiro: Atheneu, 1979. (No capítulo V, é interessante o relato sobre os distúrbios do sono, podemos destacar o pesadelo, terrores noturnos, sonambulismo,… p. 127)

KUSNETZOFF, Juan Carlos, Introdução à Psicopatología Psicanalítica. Rio de Janeiro: Nova Fronteiro, 1982. (O autor coloca que é o estudo dos sonhos que marca o que se conhece com o nome de ruptura epistemológica freudiana. Fala também em fantasias e função imaginária, no capítulo VI p. 165).

LAGACHE, Daniel, A Psicanálise. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1966. (Nessa obra o autor enfatiza que de modo mais complexo, a produção do sonho não é essencialmente diferente da do ato falho; ilustra com casos reais, de maneira didática. Capítulo VIII p. 52)

LAPLANCHE E Pontalis, Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

LIMA, Luiz Tenório Oliveira, Freud. São Publifolha, 2001. (Série Folha Explica). (Um livro simples, interessante e de fácil entendimento).

MELLO FILHO, Júlio, Psicossomática Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas,1992.

DEREK et all. O Mundo dos Sonhos. São Paulo: Círculo do Livro S.A. 1985. (Este livro nos fala dos mistérios do sonho e discute diversas teorias a respeito do mesmo).

SEGAL, Hanna, Sonho, Fantasia e Arte. Rio de Janeiro: Imago, 1993. (Neste livro, a autora principia com a teoria dos sonhos de Freud, utilizando seu próprio material clínico. Relaciona o sonho com o pensar e nos mostra, também exemplos dos aspectos patológicos do sonhar que ocorrem, quando o pensamento simbólico falha.

SHARP, Ellen F. Análise dos Sonhos.1971(Livro extremamente interessante com aplicações das figuras de linguagem nas análises feitas.)

SHELDON, Sidney. Conte-me seus Sonhos. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1999. (Livro muito interessante trata-se de obra de ficção baseado em casos reais)

SILVA, Gastão Pereira, Vícios da Imaginação. São Paulo: Edart, 1962. (Neste livro, no capítulo 6 o autor trata de pesadelos e sobressaltos noturnos e suas possíveis maneiras de evitá-los).

____ Psicanálise dos Sonhos Belo Horizonte: Ed.Itatiaia Ltda, 1968.(Este livro apresenta-se prático para todos que pretendem estudar e pesquisar sobre os sonhos).
SILVA, Heitor Antonio, Interpretação dos Sonhos, São Paulo: SPOB,1998.

TALLAFERRO, Alberto, Curso Básico de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1996. (No capítulo V, p. 107 o autor coloca que os sonhos é o melhor caminho para descobrir e entender o inconsciente oferecendo uma noção elementar, mas resumida sobre o assunto.)

OSBORNE, Richard, Freud: para Principiantes. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva Ltda 1993. (Um livro para principiantes, utilização de histórias em quadrinhos, de maneira simples e bem-humorada relatando os caminhos percorridos pelo pai da Psicanálise).

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